RESENHA DE FILME: O Hobbit: Uma Jornada Inesperada


RESENHA DE FILME: O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
Ano: 2012
Empresa: New Line, Metro-Goldwyn-Mayer,WingNut Films e Warner Bros. (distribuidora)
Diretor: Peter Jackson
Roteirista:Fran Walsh, Guillermo Del Toro, Peter Jackson e Philippa Boyens       
Produtor: Peter Jackson, Carolyne Cunningham e Fran Walsh
Gênero: Fantasia e Aventura
Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Andy Serkis, Christopher Lee, Orlando Bloom, Evangeline Lily, Elijah Wood, Cate Blanchett...
País: Estados Unidos e Nova Zelândia
Duração: 169 min


ATENÇÃO, O TEXTO ABAIXO PODE CONTER SPOILERS.     


Bilbo cercado por uma comitiva de anões
Marcando a volta de Peter Jackson ao universo de Senhor dos Anéis após sua impecável trilogia, O Hobbit vem com uma historia leve, mas bem conduzida.
Tudo começa quando Bilbo Bolseiro (Martin Freeman), um simples hobbit do pacato Condado é convidado a se juntar ao mago Gandalf (Ian McKellen) e uma comitiva de 13 anões para ir numa aventura rumo a Montanha Solitária para retomar o reino de Erebor, tomado pelo terrível dragão Smaug. No caminho até lá, o grupo deve enfrentar muitos perigos, desde orcs e trolls até uma misteriosa criatura e seu precioso.
Um fato obvio e que me preocupa na adaptação da obra de Tolkien é terem dividido um único livro de mais ou menos 300 páginas em três filmes, tudo pra tentar lucrar o máximo possível. Assim, a única saída acabou sendo pôr historias adicionais na original, algo que pode incomodar os fãs mais fiéis, mas pra mim, por enquanto, tá ok.
Apesar de ter um inicio lento, a sequência de transição entre o antes e depois de Bilbo é ótima. Outra cena que merece destaque é o encontro com Gollum (Andy Serkis) e suas charadas no escuro, culminando na descoberta do bendito Um Anel.
O icônico Gollum ganhou uma repaginada 3D
Pra matar a saudade, tivemos a volta de Saruman (Christopher Lee) e Galadriel (Cate Blanchett) - só eu senti um estranho toque de romance nela com o Gandalf?WTF? - em Valfenda. E novos personagens também surgiram, dentre eles Radagast (Sylvester McCoy), que muitos temiam vir a ser o novo Tom Bombadil – personagem penoso do livro A Sociedade do Anel - mas o mago se mostra engraçado e funciona em cena. O destaque, no entanto, fica com os anões, que apesar de não serem todos profundamente explorados, estão bem caracterizados e seguram as pontas em diversas ocasiões.
Um fato incomodo foi a longa duração do filme, e também algumas cenas, as quais muitas vezes eram paradas demais. Sem falar, que como já é de praxe com Peter Jackson, há vários “finais” quase agonizantes, do tipo que me faz revirar na poltrona e implorar pelo final definitivo.
A trilha sonora de Howard Shore é boa e empolga em diversos momentos, embora ainda não se compare a da trilogia do anel, e visualmente o filme também tem um ótimo desempenho, principalmente em 3D (e isso que eu nem tive a oportunidade de ver em IMAX ou no tão falado 44 frames).
            Por tudo isso, O Hobbit: Uma Jornada Inesperada vale a pena, principalmente por cumprir seu papel de nos trazer de volta a Terra Media, mas eu esperava mais...


OBSERVAÇÃO:

- Foi tão simples, mas me emocionei com a aparição de Frodo.



CLASSIFICAÇÃO: óóóóó


Nenhum comentário:

Postar um comentário